411. Quase desta para melhor
Literalmente.
Hoje está a ser um dia não para mim. Fui trabalhar de manhã para um Banco aqui numa vila perto de minha casa, para um trabalho que não é meu, fui substituir a senhora que lá trabalha. Já tinha passado cerca de uma hora, quando pego no cabo do aspirador e apanho um choque daquele tamanho. Não estão bem a ver. Foi mesmo daqueles a sério que entra por um lado do corpo e sai pelo outro, percorreu-me os braços todos, só sei que larguei o cabo a morrer de dores, com os braços paralizados ainda com a eletrecidade dentro de mim e começei a correr em pleno Banco aos gritos feita perdida. Dei por ali acabado o meu dia de trabalho. Foi a ambulância lá buscar-me e fui para o hospital, fiz exames e mais exames, mas está tudo bem. Além do grande susto que apanhei só fiquei com uma leve queimadura no dedo da mão com a qual peguei no cabo e fiquei com uma marca num dedo da outra mão, que segundo o médico foi por onde saiu toda a eletrecidade. Agora resta-me beber muita água e descansar. Não fazia ideia do que era apanhar um choque deste tamanho, mas agora que sei, espero nunca mais passar pelo mesmo. Nem eu, nem vocês.
E para a acabar o meu grande dia, ligaram da agência daquele apartamento que vos falei, e como podem ver pela minha sorte desta quarta-feira, não fomos os escolhidos.